O Bardo Thodöl distingue seis bardos (estados de consciência). Em cada um dos bardos, a experiência do ser senciente tem qualidades distintas. Todos esses estados são intermediários, é possível à consciência distingui-los. A percepção do contraste entre um bardo e outro é torna-se possível através do desenvolvimento da lucidez.
Segundo a tradição tântrica, existem técnicas de meditações específicas que correspondem a cada uma dessas qualidades, para conduzir a consciência à percepção das qualidades fundamentais da mente e seus fenômenos.[4] Os três bardos do estados intermediários de consciência no plano pós-morte sãoː
- O Chikhai Bardo ou "bardo do momento da morte"ː é o bardo dos acontecimentos psíquicos no momento da morte, onde surge a experiência com a "Clara Luz Primordial", uma espécie de vislumbre efusivo da essencialidade da consciência.
- O Chönyid Bardo ou "bardo da experimentação da realidade"ː trata do estado de sonho que começa logo após a morte, ao qual pode ser compreendido como a fase do surgimento das “ilusões kármicas” decorrentes das ações, pensamentos e experiências em vida.
- O Sidpa Bardo ou "bardo do renascimento"ː se refere aos impulsos e desejos de renascimento e aos estados psicológicos pré-natais.
O livro também menciona três outros bardos, ou estados intermediários de consciência no plano da vidaː
- O Rang bzhin Bardo – bardo da "vida", ou o estado de consciência desperta comum;
- O Bsam gtan Bardo – bardo do "dhyana", ou estado de profunda meditação (ao atingir o êxtase meditativo);
- O Rmi-lam Bardo – bardo do "sonho", o estado de sonho durante o sono normal.
A identificação da consciência com a Clara Luz também pode ser entendida como o sétimo estado ou supra estado de consciência, o estado de pura quiescência.
Para os lamas tibetanos, a compreensão da Clara Luz é o despertar do ser para a percepção de sua verdadeira natureza; é a percepção da luz que surge da essencialidade de si (rigpa nu). Através da identificação com
ResponderExcluiruma rápida visão da Verdade pura, sutil, radiante, brilhante, vibrante, gloriosa.”[3] Esta experiência está associada à vasta e clara percepção da realidade através da desobstrução da consciência.
ResponderExcluir5) A compreensão da realidade
ResponderExcluirO princípio da compreensão da realidade, do vazio supra-essencial: ausência de formas, objetos, tempo e espaço. “Não-pensamento, não-visão, não-cor. É vazio”. “Esse vazio não é o nada”,[8] afirma o livro; mas é pleno de consciência e realidade – “O intelecto brilhante é silencioso, inabalável e cheio de felicidade. Este é o estado da perfeita iluminação, a final assimilação da Clara Luz”.
6- etérico, astral e mental. “Agora vais experimentar três bardos. Três estados de perda do ego.” O que o livro chama de “jogos de alucinações fantasticamente variados” são as formas percebidas por aqueles que acabaram de morrer, isto é, a visão das formas-pensamentos vividas e experimentadas nesta sua última vida. Segundo o livro, vemos aquilo que criamos mentalmente ao longo da vida. “Para ti é suficiente saber que estas aparições são as formas de teus próprios pensamentos.” Em outra parte, o livro ressalta que a libertação do jogo ilusório da existência é possível através da observação das formas psicológicas que atravessam nossa mente: “medita calmamente sobre o conhecimento de que estas visões são emanações de tua própria consciência. Desta maneira podes obter conhecimento próprio e libertar-te.
ResponderExcluirsegundo o fluxo kármico do espírito. O Bardo Thodöl não dá detalhes sobre isso, mas indica:
ResponderExcluirReferências
Fremantle (2001: p.21): "Liberation is synonymous with the Sanskrit word bodhi, which means awakening, understanding, or enlightenment, and with nirvana, which means blowing out or extinction: the extinction of illusion."
Dorje, Gyurme. "The Tibetan Book of the Dead.", A Brief Literary History of the Tibetan Book of the Dead. (Penguin Classics Deluxe Edition, 2007). Traduzido para o inglês por Gyurme Dorje. ISBN 978-0-14-310494-0.
WENTZ, Evans. O Livro Tibetano dos Mortos. [S.l.]: Pensamento
Coleman, Graham (2010). O Livro Tibetano dos Mortos. São Paulo: Martins Fontes
BLAVATSKY, Helena (1953). A Voz do Silêncio. [S.l.]: Pensamento
«Cientista elabora estudo fascinante: A alma entra no feto durante a sétima semana de gestação Fonte: www.semprequestione.com/2016/04/cientista-elabora-estudo-fascinante.html»
WENTZ, EVANS (2008). O Livro Tibetano dos Mortos. [S.l.]: Pensamento
WENTZ, Evans. O Livro Tibetano dos Mortos. [S.l.: s.n.]
WENTZ, Evans. O Livro Tibetano dos Mortos. [S.l.: s.n.]
Ligações externas
Bardo Thodol - versão (PDF) em domínio público (em inglês)
The Tibetan Book of the Dead - Ebook (em inglês)
O Significado da Prece Vajra de Sete Linhas a Guru Rimpoche
Cientista elabora estudo fascinante: ''A alma entra no feto durante a sétima semana de gestação''
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