O Lie-Tzu é diferente. Lie-Tzu vive no nosso mundo e fala de experiências que conseguimos compreender. Fala sobre a vida e a morte, a fortuna e o infortúnio, o ganho e a perda, coisas por que nos interessamos, e problemas que queremos resolver na nossa própria vida. Ele fala da corrida alucinada pela fortuna e pelo renome e os infortúnios da busca do reconhecimento social. Desdenha das pressões sociais e das ocupações ocas dos ricos e famosos. Fala sobre a amizade, a comunicação humana, os sonhos, a realidade, e aprendizagem. Fala de coisas que não nos atrevemos a falar, mas quando lhe damos ouvidos, podemos sorrir, rir, ou acenar com a cabeça em concordância. O despertar da ignorância não é rude mas suave. É como se alguém suavemente nos abanasse e acordasse de um sono profundo. Assim, enquanto Lao-Tzu nos fala e o Chuang-Tzu fala dele próprio, o ie-tzu conversa connosco.
Lie-Tzu formula interrogações que nós colocamos a nós próprios regularmente: Que será a vida e a morte? Porque correrão as coisas sem problemas para alguns e não para outros? Como poderemos lidar com a ansiedade e a frustração no nosso quotidiano? De que forma poderemos aprender de uma forma mais efectiva? Que coisa será a felicidade na vida? Porque existirão tantos problemas no mundo? Os bens materiais e os ganhos sociais valerão a pena? Ele guia-nos numa direcção onde poderemos encontrar as respostas. E somente quando tivermos encontrado as nossas respostas para essas questões que fará sentido pensarmos na natureza do yin e do yang, em como essas energias interagem no universo e nos nossos corpos, como a energia circula no corpo e a que se assemelha a união com o Tao. Por outras palavras, o Lie-Tzu ajuda-nos a erguer as fundações necessárias para os elevados níveis do treino Taoista.
O lao-Tzu e o Chang-Tzu falam-nos do estado de iluminação. Descrevem a que se assemelha unir-se ao Tao e ficar repleto do sopro indiferenciado da origem. Não nos é dito coo esses sábios atingiram a iluminação nem do caminho que tiveram que seguir. Por outro lado, o Lie-Tzu mostra-nos as lutas que uma pessoa que tenta alcançar o esclarecimento enfrenta. Vemos o lie-Tzu às apalpadelas nas tentativas que empreendeu; vemo-lo rir-se de si próprio. Vemos o tipo de treino a que teve que sujeitar-se e os obstáculos que teve que suplantar. É-nos mostrado a que se assemelha o caminho da iluminação ao invés do seu alcance.
Enquanto Lao-Tzu e Chuang-Tzu não mais se importam com o mundo por o terem transcendido, o Lie-Tzu precisa lidar com problemas bem concretos, o mesmo tipo de problemas com que teríamos de lidar caso pretendêssemos embarcar num caminho espiritual. Ele tem que competir com pressões sociais, problemas financeiros, a política do seu tempo, e a dúvida-própria e egocentrismo. Nem Lao-Tzu nem Chuang-Tzu nos narram os problemas que tiveram que enfrentar pelo caminho até atingirem a iluminação. Quando os defrontamos, eles já são esclarecidos, e falam do estado pós-iluminação. Por outro lado, o lie-Tzu fala do processo para a alcançar. O conhecimento do estado final do treino espiritual é certamente importante, mas o conhecimento dos passos necessários ao processo é inestimável. Além disso, por nos podermos relacionar com os problemas que Lie-Tzu encontrou, descobrimos que o seu esclarecimento é muito mais efectivo e fiável.
O Lao-Tzu descreve o estado de realidade que o sábio experimenta; o Chuang-Tzu descreve o estado de espírito em que o sábio vive. Quantos sábios taoistas estarão na disposição de revelar experiências inerentes às suas vidas pessoais a título de exemplo para os outros? O Lie-Tzu não receia dizer-nos que passou imenso tempo a aprender sob a instrução do Velho Imortal Shang. Nem teme admitir que foi tolo ao pensar que tenha dominado a arte do tiro ao arco quando não o conseguiu. Mesmo quando se tornou num mestre autêntico, admitiu que desfrutava da atenção e da lisonja. A sua esposa não tinha medo de o repreender, nem ele ficava frustrado com os ataques de fúria dela. Todas estas coisas nos revelam que ele era uma pessoa acessível e humilde. Quantos sábios, após terem ficado iluminados, conseguiram voltar para os seus lares, ajudar na lida da casa e na cozinha, sem querer a atenção de discípulos ou admiradores?
Muita gente não admite as histórias do Lie-Tzu seriamente e narra-as como contos de fadas. Mas é precisamente por algumas histórias se acharem tão afastadas da realidade do nosso quotidiano que conseguem dar-nos conta de coisas que de outro modo acharíamos difíceis de aceitar. Se o Lao-Tzu é poesia e o Chuang-Tzu é prosa, então o Lie-Tzu constitui uma série de histórias em quadrinhos. Exagerando os aspectos ridículos das acções humanas, ele retracta a condição humana com bom humor e zomba dos tabus sociais. Quando rimos do humor retractado nas histórias de quadrinhos, em essência estamos a rir de nós próprios. Desse modo, enquanto o Lao-Tzu constitui a voz da sabedoria sincera e o Chuang-Tzu representa a voz da sabedoria tresloucada, o Lie-Tzu constitui a voz da sabedoria bem-humorada.
A filosofia do Lao-Tzu é iminente, e procede de cima; podemos admirá-la e esperar conseguir segui-la, mas é de difícil alcance. A filosofia do Chuang-Tzu procede de um mundo bastante diferente do nosso; podemos tentar captá-lo, mas revela-se demasiado esquivo de captar. A filosofia do lie-Tzu vem da posição em que nos encontramos. Fala-nos ao nosso nível e fala de experiências relacionadas connosco e que conseguimos compreender. Finalmente, o Lie-Tzu representa a voz que podemos ouvir seja onde for que estejamos ou o estado de espírito em que nos encontrarmos. Alguns textos falam apenas nas salas de aula; outros apresentam-se melhor num retiro de montanha. Certos textos falam-nos quando nos sentimos em baixo e outros quando nos sentimos calmos e em paz. Seja qual for o que estado de espírito em que nos encontrarmos, o Lie-Tzu sempre tem algo a dizer. Podemos ouvi-lo falar nas ruas apinhadas das horas de ponta; podemos ouvi-o quando trabalhamos sossegadamente nos nossos jardins, ou enquanto damos um passeio à tarde, ou mesmo em meio a uma festa apinhada de gente. Sentimos reverência pelo Lao-Tzu, perplexidade perante o Chuang-Tzu, mas nunca temor do lie-Tzu.
Da Introdução de Eva Wong
SINOPSE
Parte 1 – As Dádivas do Céu: Acerca da Natureza do Tao e da Origem das Coisas
Todas as coisas têm origem no Tao, o vapor primordial indiferenciado que concede vida a todas as coisas. A criação tem quatro estágios: a Unidade Primordial, em que todas as coisas eram indiferentes umas das outras; o Emergente Primordial, quando o Vapor Primordial assumiu forma e tudo abrangeu no seu abraço; o Começo Primordial, quando as energias yin e yang interagiram a fim de produzirem as formas e os contornos das coisas; e a Substância Primordial, em que as formas assumiram qualidades e características definitivas.
A humanidade constitui um produto da interacção das energias yin e yang, e, à semelhança de todas as coisas vivas, percorremos um ciclo de nascimento, crescimento, e de morte. Desse modo, nascimento e morte constituem ocorrências naturais e não deveriam ser combatidas.
Por devermos a nossa existência ao Tao, não somos senhores dos nossos corpos, nem tampouco temos controlo sobre o nosso destino. Todas as coisas vêem e vão naturalmente. O que tiver que vir virá sem que o ajudemos, e o que tiver que ir irá independentemente do quanto arduamente tentemos impedi-lo. Este é o caminho do Tao. Somente aqueles que entenderem isso poderão ser livres da ansiedade do nascimento, do crescimento, e da morte.
(NT: Toda esta última a noção de destino aqui apontada assenta numa enorme distorção, e a impossibilidade de dirigirmos o rumo das nossas vidas é próprio das abordagens indulgentes para com o “poder superior” implícito às noções ancestrais da fatalidade, pelo que se apela à compreensão do leitor para os múltiplos factores que terão contribuído para tal, como limitação de crença da época e mesmo vagas as sucessivas de interpretação e de tradução baseadas na inclinação natural do tradutor)
Parte 2 - O Imperador Amarelo: Sobre a natureza da Cedência ou Não Resistência
Na segunda parte o lie-Tzu fala sobre a arte da cedência. O rígido ramo de uma árvore quebrará diante de uma forte ventania, enquanto um ramo brando e flexível sobrevive à tempestade. O conhecimento da reacção à força com cedência e de como absorver a força com a suavidade constitui a chave da sobrevivência.
No tempo do Lie-Tzu, as nações pequenas podiam somente sobreviver ao deixarem de opor resistência à força, e uma pessoa só conseguia permanecer viva se não marrasse com as potências mais fortes. Conforme o Lao-Tzu tinha ensinado: “De todas as coisas, nada é mais brando do que a água, e no entanto ela consegue desgastar as rochas.” É igualmente isso que o Lie-Tzu recomenda. Enquanto a água pode fluir através das fendas das rochas, ramos e troncos de árvores são rachados por penedos.
A cedência também constitui o segredo da transcendência dos limites do corpo e da mente. Apenas aqueles que não combatem os elementos podem fundir-se neles; ao faze-lo, podem permanecer debaixo de água sem se afogarem e caminhar sobre fogo sem se queimar.
Por fim, a cedência para com a ocorrência natural da vida e da morte e do ganho e da perda preparar-nos-á para o que acontecer. Não nos excitaremos com o ganho nem entristeceremos com a perda. Desimpedidos pelo medo, pela ansiedade, ou pelo entusiasmo, teremos liberdade para proclamar o que nos acometer, para pensar o que nos vier naturalmente à ideia, e para fazer o que naturalmente nos brotar do coração.
Parte 3 – O Rei Mu de Ch’ou: Acerca da natureza da realidade
Aqui, Lie-Tzu questiona as perspectivas convencionais da realidade e pergunta: “Que coisa será o real?” Com isso faz eco ao Chuang-Tzu, quando este dizia: “Estarei a sonhar que sou uma borboleta, ou serei uma borboleta que sonha que é um homem?”
Para o Lie-Tzu, a realidade não é permanente conforme pensamos que seja. As fronteiras entre o real e o irreal, o despertar e o sonhar, são difusas. Por conseguinte, porquê dar tanta importância às coisas impermanentes tais como fama e fortuna? Porquê forçar-nos a nós próprios a limites desnecessários e padecer de ansiedade e de infelicidade em nome da virtude e da honra? Para além disso, a adopção de uma abordagem alegre e despreocupada para com o que é real poderá ajudar-nos a ter menos apego e a envolver-nos menos. Em resultado, tal como o homem que sente saudades que percebe que se aborrece por nada, poderemos compreender que a forma como nos sentimos depende daquilo em que acreditamos.
Parte 4 – confúcio: sobre a natureza da iluminação
De acordo com o Lie-Tzu, a diferença entre a pessoa esclarecida e o não esclarecido tem lugar na relação existente entre mente e corpo e o próprio e os demais. O sábio Kang-sen-tzu conseguia ver e perceber sem olhos e ouvidos por ter a mente em sintonia com tudo o que o rodeava. Por vezes as pessoas esclarecidas ocultam a proficiência de que gozam, como o Conde de Kung-yi. Por vezes, à semelhança de Nan-kuo-tzu, e de Kung-sun-lung, portam-se de modo contrário, ao apresentarem estranho argumentos e ao falarem por paradoxos para despertar os outros da ignorância. Mas em todos os casos, o sábio nem critica nem faz troça dos outros. E acima de tudo, para a pessoa iluminada, o esclarecimento espiritual constitui uma experiência comum e vulgar alcançável por qualquer um.
Pare 5 – as interrogações de t’ang: acerca da natureza da atitude
Nesta secção, Lie-Tzu fala acerca das atitudes e do quão elas nos afectam. Atitudes há que nos destruirão, como o orgulho, a competitividade, e a vingança. Existem atitudes que nos libertam da ansiedade e do estrese, como o desapego, a tranquilidade, e a paz interior.
O facto de uma dada coisa poder ser chocante ou não depende da atitude com que a abordamos. A compreensão e a comunicação dependem igualmente da atitude. Se escutarmos com uma mente serena e não deixarmos que as nossas ideias nos distraiam, entenderemos os outros mesmo antes de pronunciarem as palavras. As pessoas que insistem deliberadamente em esclarecer a semântica destruirão tal atitude e limitarão a comunicação ao discurso e à palavra, e nenhuma compreensão espontânea ou intuitiva será possível.
A aprendizagem também requer uma atitude certa. Quer estejamos a cultivar a arte ou a ciência ou a dominar uma habilidade física ou a destreza mental, precisamos dissolver a barreira existente entre nós e o que é cultivado. A prática requer a capacidade de traduzir a intenção pela acção, o que por sua vez requer que o corpo tenha espontaneidade e capacidade de resposta e a mente permaneça imóvel e clara. Por conseguinte, em toda a matéria de aprendizagem, o treino de mente e de corpo são igualmente importantes. Se a mente estiver imóvel mas o corpo não tiver capacidade de reacção, nenhuma intenção conseguirá ser comunicada ao corpo. Se o corpo tiver capacidade de reacção e a mente se encontrar confusa, as acções resultarão confusas.
Por fim, o ensino requer igualmente uma certa atitude. O verdadeiro professor é aquele que reconhece as suas limitações. Quantos professores ou peritos hoje poderão assemelhar-se a Confúcio, que era capaz de admitir às crianças não saber as respostas para as suas perguntas?
Parte 6 - esforço e destino: acerca da natureza dos acontecimentos
De acordo com Lie-Tzu, sorte e o infortúnio, a vida e a morte, sucedem por si próprias sem qualquer direcção ou controlo da nossa parte ou da parte de um ser supremo. (NT: O que constitui claramente um mito, conforme o conhecimento que nos chega actualmente, recordemos, embora esta passagem encerre um sentido nuclear algo diferente) Posto isso, porque preocupar-se com coisas em relação às quais não podemos fazer muito? Por que razão procurar predizer o que pode suceder e antecipá-lo com a ansiedade?
Lie-Tzu não sugere que devamos ser mórbidos e abraçar o destino. Ele sente que devíamos ser gentis connosco próprios se não quisermos matar-nos procurando fazer com que as coisas sucedam ou impedindo a sua ocorrência. Muitas vezes, sentimo-nos seguros quando pensamos ter considerado uma situação de todas as perspectivas ou sentimos que todas as contingências tenham sido previstas. Porém, tal sentido de segurança é falso, por ninguém poder garantir o que ocorrerá e o que deixará de ocorrer.
O imperador de Ch’in ergueu uma enorme muralha e silenciou a oposição numa tentativa de fazer com que o império perdurasse, mas a sua dinastia caiu após a sua morte. Podemos procurar tomar precauções e assegurar-nos das coisas em prole dos nossos filhos e sucessores, mas nada garante que as coisas saiam da forma que pretendemos.
Por fim, o Lie-Tzu adverte-nos de que, como não exercemos controlo sobre as circunstâncias externas, a única coisa que podemos fazer é controlar as reacções que lhes movemos. Por conseguinte, quando menos apegados formos para com os acontecimentos que nos rodeiam, menos conduzidos a eles seremos, emocionalmente. Para Lie-Tzu a aceitação do destino não significa submissão à fatalidade. Trata-se de reconhecer que muitas são as coisas que se acham além do nosso controlo e que nós não somos impulsionadores dos acontecimentos. (NT: Ora, cá está o conceito inamovível que parece ser o mais difícil de destronar – o que que não criamos TODA a nossa realidade! Característico.) O mundo não revolve ao nosso redor. À semelhança de tudo o mais, somos apenas uma parte do desenrolar dos acontecimentos.
Parte 7 – yang-chu: acerca da liberdade pessoal
A mensagem da sétima parte é muito simples e directa. A vida é curta e transitória; fama e renome são vazios, e as regras sociais e as convenções sufocam a liberdade pessoal.
O capítulo subordinado ao Yang-Chu é muitas vezes considerado uma anomalia no Lie-Tzu. Contudo, se examinarmos os ensinamentos de Yang-Chu de perto, perceberemos que estendem as ideias taoistas da não-acção e da simplicidade à questão da liberdade pessoal. Para ele, regras, regulamentos, normas e conquistas sociais tais como fama, respeito, renome e reputação são tudo obstáculos à liberdade de pensamento, de acção, de expressão, e do sentir. A abordagem que faz da vida é muito inequívoca e simples – vive a tua vida e não deixes que os outros te mandem em ti. Vive de acordo com os teus princípios e não pelos dos outros.
Contudo, a filosofia de Yang-Chu não representa uma forma irresponsável de hedonismo em que muita gente a torna. Os conselhos que Yang-Chu nos dá são de fazermos apenas o suficiente para levarmos uma vida de satisfação. Sabermos quando devemos parar, ou perderemos tudo.
Por fim, o Yang-Chu tem algumas ideias perspicazes sobre tornar o mundo melhor, ou a “salvação do mundo”. Ele pensa que se as pessoas não fossem tão ansiosas por representar o herói ou o salvador e deixassem as coisas em paz, o mundo sair-se-ia muito melhor. Certa gente pensa que este tipo de não envolvimento seja egoísta e indiferente. Contudo, muitas foram as atrocidades que foram cometidas em nome do “tornar as coisas melhores”. Se nos interrogarmos sobre quem tornarás as coisas melhores para quem”, e “porque padrões,” começaremos a entender o ponto de vista de Yang-Chu. Culturas nativas foram destruídas por algumas pessoas pensarem que as coisas seriam melhores se os indígenas se tornassem “civilizados”. Foram cometidos genocídios por alguém ter pensado que o mundo seria um lugar melhor se certos grupos étnicos fossem exterminados. Quando consideramos o imenso número de coisas que foram perpetradas em nome do tornar o mundo num lugar melhor, a asserção que Yang-Chu faz de não sacrificar um cabelo em benefício do mundo provavelmente não seria a atitude egoísta e indiferente que é interpretada.
Parte 8 – Explicando coincidências: acerca da relação existente entre as coisas
Quer entendamos os acontecimentos como causa e efeito, uma resposta a uma situação, recompensa ou retribuição (punição), uma mera coincidência, ou um acidente, depende da forma como interpretamos os relacionamentos entre as coisas e os acontecimentos.
Acontecimentos há que não podem ser explicados, de forma que os atribuímos à sorte, a um posicionamento no lugar certo à hora certa. Enquanto muita gente não considera a sorte como um factor sério, Lie-Tzu pensa ao contrário. Se estivermos dispostos a admitir que a sorte desempenha um papel nas nossas vidas, seremos menos pretensiosos em relação ao êxito e menos deprimiremos em relação ao infortúnio. De modo similar, se aceitarmos que essas coisas simplesmente não podem ser explicadas, o mais provável é que as deixemos em paz e as não tentemos forçar ou tentemos impedir que ocorram.
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