quinta-feira, 12 de setembro de 2019

EFEITO GERAL - SEIVA DE EMERGÊNCIA GEOLÓGICA


EFEITO GERAL

Tentação eleitoral desabrochando
num atestado de inocência frio?,
despertar em rebeldia atrapalha
a tropa, as cabeças que pedem
passagem no mal estar do mundo.
Tanta luta, tantas provas vencidas
com ingênuo entusiasmo, renovam
os mistérios políticos impacientes.
O tempo é curto, mas o enigma
das soluções vende esperanças
à prestação... entram no cálculo
enganos, blefes, sacolejos e
promessas auto-reversíveis
de grandes feitos de paz mundial;
e arcanos de energia cósmica, e
um ''abatimento escorpial''
pesa na Balança Comercial.




SEIVA DE EMERGÊNCIA GEOLÓGICA

,O inimigo está tão perto, agora,
que parece condensar-nos
no seu ritmo elementar. POÍESIS.
Fabricação: Ele praticamente já fala
em nosso nome, ferozmente oculto,
ele ri, seu riso disperso na multidão.
O Mal acorda no próprio corpo
sua ação essencial, a vontade onde tudo
começou, COMO UMA DIETA...
Enxofre, vento e noite (primeiro)
dentro da matéria atômica do sonho.
Depois, anestesia gradual de tudo
mediante uma opressão dentada.

No escuro, a aflição
das imagens torna-se tão lúcida,
que a coluna se fecha em Fogo,
enclausurando mil coisas
prestes a acontecer.

Força ancilar nascida de si mesma,
a coluna procura engolilas, meditando
escondida nas Trevas que inspeciona.
Sente-se bela e só, a Coluna, de TANTO SER
essa contorção de sombras que falam
de morte com rosto de BANCO
sobre qualquer assunto..

Pavor submarino, evocando
tiranos peçonhentos e demônios
imitando suas poses ironicamente,
ali onde o Absoluto se embosca
com o mundo comum, triturado por metáforas
que riem e deformam o tempo,
seiva de emergência geológica
SOR-VENDO-SE, começo do MEDITAR.


O perfil pedido, é flagrado abduzindo-se,
conhecendo-se imaginariamente
perante a presença dos outros
numa batalha sã e honesta
contra si mesmo: A MENTE
busca solucionar-se,
por fim, SIMPLES contra a
DISSUASÃO DO DESAFIO.

No entanto, cresce desnecessária-
MENTE, à força de reagir
ao que o SENTIDO ampara
na substancia externa invasiva.
É preciso ESVAZIA-LA, PARA-LA
para se buscar a NATUREZA
além das fronteiras sensórias.

O OLHO DA ÁGUIA deve substituir
os sonhos de confiança da MENTE
que (mal retidos na fonte) suscitam
''mais fantasia do que a esperança
tântrica do dever cumprido'.

Na compreensão, longínqua e salutar,
destas Seis Divisões que
distribuem AQUILO que dividem,
vemos a Serpente aquática
abduzindo o mundo
com AQUILO que encena,
que faz trafegar nos fios
do mundo que puxa
para ancorar-se no CENTRO.

Todas as transmigrações
operadas assim prosperam
cuspindo um aroma de gentileza
no PRÓPRIO FOGO, disposto
em tácita devoção.

COM CERTEZA:
a serenidade robusta, o uso
ANAGÓGICO do material trabalhado,
a presença volitiva do PLASMA
transmutador e tele-transportador,
toda a biotecnologia psíquica
dos FOGOS que ultrapassam a MENTE,
e até mesmo o calor e a simplicidade
dos estágios meditativos foto-voltaicos
convertidos num singelo bem-estar
de moldura burguesa bem aceita.

Enfim, TUDO NELA, ao VÊ-LA
escoar-se de si mesma
em água certa, HESITA
(é claro) na torrente meditada.
Explora-se todo os campos liberados
da consciência, como quem empreende,
de ASSALTO, uma SEDUTORA FUGA,
ATIVA na paisagem nimbada
de seus SAQUES, auto-absorvida
na ultrapassagem veloz
do PRÓPRIO ESPAÇO.

Seis distâncias de ATENÇÃO
compreendendo todo o ar do possível
dentro da Hiper-Esfera.

Seis níveis de ânsia psico-magnética
até o INFINITO ativar seus espasmos de LUZ,
longamente assomando no borbulhante
VEIO INCOGNOSFÉRICO.

SOM-COR-AROMA DE LUZ AVANTE
NO MISTÉRIO. AVANTE, pois,
para um TRUNFO MAIOR
NO ''MISTÉRIO DA LUZ QUE AVANÇA''.

No inter-sonho da Tushita Celestial
o SOM DIVINO agencia a intensidade
da Dispersão das Formas, do
DESVELAMENTO:

O ORVALHAR-ORIGINÁRIO,
inoculado no Paraíso de ANTEMÃO,
DESVELA-SE. E A LUZ CEGA
E ADVERTE, quase lucifericamente.

O tateio foto-voltaico, as dobraduras
na espinha do VERBO, e os estalos
na própria Criação, licenciou princesas de fantasia
saídas de um pesadelo-profissional,
entre avanços e recuos. Pesadelo lírico
de toda as coisas vivas e sem som
que acorrem entre os planos,
substantivadas no impreciso,
misterioso e galopante
ORVALHAR-ORIGINÁRIO.

TRUNFO E CHAMA ORIGINÁRIA
onde todo COMEÇO SE DERRAMA.
A IMAGEM TEMERÁRIA ( de fato)
banha o Poeta, que corre
em volta de si mesmo oscilando
o DEBATE para um TODO VOLTEADO,
que canta seu metabolismo perceptivo
DINAMICA-MENTE, aproximando-se
de preços e vocábulos filosóficos
BASTANTE PRESSIONADO
pela SINESTESIA VISUAL-SONORA-
-OLFATIVA (muito especial) das
PROFUNDIDADES MENSURÁVEIS.


Matheus Dulci

Nenhum comentário:

Postar um comentário