Vc tem ideia do que significam as forças de Luz e Trevas do planeta?

Professor Luis Augusto Weber Salvi nos atirou à mesa agora a pouco aquela que é provavelmente a dicotomia anfibológica mais antiga da história para explicar a dinâmica espiritual do mundo .

Veja o que ele escreve:

Vc que despreza o auxílio dos Mestres. Vc tem ideia do que significam as forças de Luz e Trevas do planeta? Se tivesse sei que pensaria 2 vezes.

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Continuo por minha pópria conta:

Menciono logo Gurdjieff porque é o que mais se aproxima como antecedente para quebrar a ilusão de que a alma é um FATO PRÉVIO ou um DADO A PRIORI , e de que carecemos de destino individual e alma sem o TRABALHO SOBRE NÓS MESMOS. Recordemos que Kierkegaard disse que ‘’o Tempo é o Pecado’’. Deter o TEMPO –a imagem móvel da Eternidade, segundo Platón – é parar o diálogo interno, ‘’parar o mundo’’...

*

Certamente não se trata de uma dicotomia Bem-Mal, algo q pode ser resumido como um cabo de força entre globalistas e nacionalistas, nem implica tão violentamente assim ascendência sobre mercados financeiros, esses, cada vez mais, peidos vagos que saem das entranhas do que é decidido pelos e entre os Estado nacionais até o fim do dia, em meio às brigas de facão na feira livre dos noticiários. Ou, parafraseando Otagirá, em dias de distúrbio de ansiedade ''um peido vago que não conseguiu chegar ao cu''. Só a política, a economia e a mídia , esse último resíduo cultural (no pior sentido pseudo do termo) dos restos de nossa civilização, não conformam uma estrutura válida de interpretação do mundo entre Luz e Trevas. A maldade graça de fato nestes meios, mas mais como atavio materialista de turba, de comportamento inter-pessoal preso ao espelhismo da s ociedade de consumo e sua abjeta indústria cultural. O Mal, o grandioso Mal , o Mal da Bíblia, do Demônio, dos tratados de ocultismo medievais, é essencialmente espiritual, assim como o Bem, e começa com iniciações probatórias e desenvolvimentos de estados de consciência psico-magnéticos, místicos, esotéricos, xamânicos e induzidos por meditação intensiva, até o contato da consciência superior com os arquétipos dos confins do cosmos, de onde a Shambala Eterna comanda o Apocalypse ''com passo e paloma'', como diria Nietzsche.
*
O estado energético está ligado ao estado corporal de duas maneiras diferentes e complementares, pelo sangue enquanto qualidade calórica, e pelo sistema nervoso enquanto qualidade luminosa.

de O HOMEM E SEU DEVIR SEGUNDO O VEDANTA
(René Guenón)

DEL ESPÍRITU. HEIDEGGER Y LA PREGUNTA (Parte 4) JACQUES DERRIDA Traducción de Manuel Arranz (modificada por Horacio Potel). Edición digital de Derrida en castellano.
Fragmento 4
En una palabra, en dos palabras, en una o dos palabras, el espíritu no cae en el tiempo, como decía Hegel. En un sentido distinto y con las comillas de rigor, el espíritu es esencialmente temporalización. Si hay caída, como piensa también Heidegger, es por razones esenciales; las razones que forman en Sein und Zeit el horizonte mismo de la pregunta por el ser: la caída de un tiempo en otro tiempo. Esto no representa el mal, ni un accidente; tampoco un mal accidental. Pero empezamos a percibir ya, detrás o entre las comillas, ese espíritu que no es otro que el tiempo. Coincide en definitiva con el tiempo, con el movimiento de la temporalización, se deja afectar en sí mismo y no accidentalmente, como desde el exterior, por algo así como la caída o la Verfallen. Más adelante, cuando Heidegger insista sobre la esencia espiritual del mal, tendremos que recordar esto. Pero entonces se tratará de la Geistlichkeit y no de la Geistigkeit. Esta espiritualidad determinará un valor semántico de la palabra geistlich que Heidegger querrá incluso descristianizar, a pesar de pertenecer normalmente al código eclesial. Un inmenso camino queda por recorrer.
J.Derrida

Quanto ao Bem, trata-se igualmente de uma questão espiritual. É a Kundalini Desperta quem transforma o homem numa coluna no templo vivo de Deus e da Natureza e, até aqui, não há diferença considerável com os começos do Mal no mundo. Os esforços inconcebíveis de conscientização e compactação energética para se tornar um mago negro ou um mago branco, em termos técnicos, é rigorosamente o mesmo, kundalínico, cabal, embrujado até a medula.

KUNDALINI

---- KUNDALINI é a energia feminina das coisas(: não estava falando apenas das mulheres , pois encontra-se em todas as coisas(: dorme enroscada na base da coluna, no chakra raiz, que se chama Muladhara(: o lótus desse chakra tem quatro pétalas vermelhas (: enroscada três vezes e meia em torno do ''linga'', que é o órgão masculino e também representa o espaço sutil em que o universo sofre o repetido processo de formação e dissolução (: nesse chakra encontra-se também Brahma, o deus criador do grosseiro universo material: tem quatro braços
três olhos
quatro faces e segura
DIZEM OS SÁBIOS
um tridente
um jarro
um rosário e
com a mão restante faz o mudra que dissipa o medo,
A ABHAYAMUDRA.
Sua energia chama-se Dakini e é rosa-brilhante.
Existe neste chakra também um grande elefante com uma listra preta em torno do pescoço, formando o símbolo da
RESISTÊNCIA FÍSICA.
O princípio do olfato é associado à este chakra.
E isto é tudo o que conhecemos do Muladhara na base da coluna(.) ----

A garota de vestido preto no quadro está viva, e move-se como a pétala superior de uma flor: há em toda ela um frêmito de nervosismo: K. sente que ela está a ponto de levantar-se da cadeira-almofada e caminhar para ele com a testa triangular franzida.

Na pausa que se seguiu, K. fechou os olhos e viu um ziguezague iridescente, como se um diamante seguro por uma mão invisível estivesse desenhando sombras escuras e paralelas, como energia elétrica, com os dardejantes pensamentos de SARA.

----- E como é que a KUNDALINI desperta(?) ----, Hester perguntou na noite passada, sozinha com K. em volta da fogueira: ---- Como é que interrompe seu sono enroscada no linga(?) ---

---- O pranayama, respiração correta, e o pratyahara, embotamento dos sentidos, transmite a força de vontade para os dois grandes nadis, IDA, o canal lunar e PINGALA, o solar(.) ----, ele disse, enxugando-se da água do mar com uma toalha e enfiando para dentro uma ponta do testículo, que escapara por um dos lados da cueca.

----- O que é isso(?) o que são NADIS(?) ----, pergunta Hester novamente, voltando-se para ele com uma bola de vidro vermelha sobre o pé, como uma taça de vinho. Aquilo produz de um lado o vácuo da praia adiante, e do outro faz crescer a ameaça da volta de Sara do alojamento.

----- Os nadis são os nervos e veias do corpo energético, que coexiste com o corpo físico(: o energético é Sukshma, o outro é Sthula(: quando suficiente força de vontade disciplinada pela meditação desce por esses nadis, a KUNDALINI desperta (: ela escuta as vibrações da mente meditando sobre a sílaba RAM, e alternativamente sobre a sílaba YAM (: e também a grande sílaba metafísica OM é frequentemente pronunciada, e os esfíncteres se contraem, sugando para dentro(: todas essas coisas despertam a KUNDALINI (: como uma mulher desassossegada na lua cheia, ELA já não pode dormir (: e quando finalmente ELA deixa o Muladhara-chakra, ouve-se dentro da cabeça o som de um grilo zunindo(.) ----

É por isso que K se sente vertiginoso, desequilibrado naquele momento. Embora esteja deitado ali aos pés de Hester, sente-se esmagado, toda aquela gente da ECO-VILA o perturba não com rostos ou palavras, mas com suas mudas presenças densas e ambiciosas, fazendo pressão na sombra dos coqueiros à luz da lua.

---- A palavra italiana para feiticeira é STREGA (: em toda a Sicília as pessoas passavam o mal olhado umas para as outras (.) ----, Hester tinha os olhos quentes e secos como pele de cacto: suas pupilas eram dois espinhos negros voltados para dentro.

Qual o significado disso... apenas uma brincadeira sem consequencias na confusão junto à porta do alojamento, quando Sara apareceu apenas de calcinha, e Hester percebeu o olhar de K para os pés pintados dela. Um olhar de pura animação, como quem diz: ''Enfim pode-se ser feliz aqui''. Ou simplesmente um resto de luz num recinto até outro dia sombrio que agora o convidava a entrar: aquela loira sabida, K. devia ter-se posto nela para que aquilo deixasse logo de torturar seu desejo e, desde que ela também queria o mesmo, gozá-la ali à sombra dos seios bicudos sob o soutien, numa sala mandálica cheia de luz de candeeiros: descer-lhe o short das coxas adolescentes e dos dois globos de luz da sua bunda-coração, Freud na sala pintada de elefante branco, onde estavam os quadros das mulheres nos canais: no sofá, ela finalmente sentou-se como dois portões brancos abertos, e disse: ''VEM''

(rolam o corpo, e o lençól seco é o contato das mãos ansiosas dela, enquanto ele se alonga alto e reto, veludo e arestas pelas quais a grossa veia estua e ele faz o que é seu dever com uma mão firme e experiente, para deter aquele zumbido em sua cabeça e livrar-se da tensão muscular para poder dormir. A doce espuma de uma mulher. Goza-a. Tem o espasmo com o peso do corpo sobre a cabeça e vai sair do outro lado molhado: a idéia da praia distante que se aproxima oferece um teimoso obstáculo ao seu deslizar através de Sara: pensa em coisas agradáveis: o único lugar em que pode ficar sem que o chão se transforme em caras em que está pisando é a cama dela: o dourado do resto de outubro pendendo pela janela do quarto com as grandes folhas denteadas dos coqueiros ficando marrons da ponta para dentro: para a direita, ao lado do pequeno mangue, um pequeno grupo de bromélias saltando, no alto das árvores, no tremular do vento, no -----

mais distante, a cidade próxima, onde a água listrada de óleo do pequeno embarcadouro batia nas estacas e punha um reflexo de luz trêmula nos rostos cansados dos cidadãos, durante o dia)

----- Então, KUNDALINI se desenrosca e sobe então ao chakra Svadhisthana, que se localiza na coluna logo acima dos orgãos genitais(: agora ouve-se o som mais encorpado de uma pulseira de tornozelo rente aos ouvidos(: um som sensual (.) -----, continua K.

Hester olha a sua volta, sentindo uma raiva inconsciente de todas as pessoas que vê na ECO-VILA, com roupas sujas comuns, discutindo política partidária e subsidios à ONGs, e que assim acabam fazendo propaganda da crença materialista de que o mundo se debruça inteiramente sobre um espaço vazio e sem sentido, que a morte é o fim de tudo e que o fio ondulante e tremeluzente de seus sentimentos mais profundos não leva a lugar nenhum: ama, ao contrário, contraditoriamente, as pessoas vestidas para qualquer tipo de igreja: os ternos bem passados dos homens corpulentos e inchados dando substância e respeitabilidade às sensações furtivas do invisível, que as palavras de K lhe transmitiam: quando se ajoelhava no branco vermelho da camisa de K no chão, tinhm vontade de beija-lo, o que fazia: sentia a cabeça tonta de alegria, acendia um cigarro e as poucas palavras que sua mente articulava eram ''DEUS'', ''K,", ''AMOR'', KUNDALINI ''.

---- Trata-se dos quarenta dias no deserto e da conversa de Cristo com o Diabo(: teria essa história alguma importância para nós (?) no século XXI, numa praia da Bahia(?) Há um sentido em que todos os cristãos devem ter conversações com o Diabo, devem aprender-lhe as usanças, devem ouvir-lhe a voz(: a tradição por trás dessa lenda é muito antiga e foi assimilada de boca em boca desde os cristãos primitivos(: o seu sentido maior é a privação, o aborrecimento e as asperezas que são uma parte indispensável da iniciação de quem quer seguir Jesus Cristo(.) ----

(assim que K. acaba de falar, Hester luta contra um guincho que há na sua voz: as sobrancelhas dela dançam: é uma atuação desagradável e tensa: de algum modo contorcida: nos seus paramentos hippies, parece uma feiticeira: o rosto dela abaixa-se entre os cotovelos e desaparece do brilho da fogueira: o máximo que K. consegue ver dela é um fragmento de perfil: há alguma coisa sexual na imobilidade dela naquele momento).

K. continua:

----- E o que vemos aqui, no Svadhisthana(?) Vishinu está aqui, azul-escuro, com quatro braços segurando um búzio, uma clava, uma roda e um lótus (: sua energia é
RAKINI
e porta um tridente,
um lótus,
um tambor e
uma forma.
NÃO ME PERGUNTE O QUE É RAKINI CAVA.
(risos)
O animal do chakra é o makara,
um crocodilo gigantesco
que está para a água
como o elefante para a terra,
o princípio associado a este chakra é o paladar.
KUNDALINI prova muitas coisas agora.
Muitos melaços da infância e muitos temperos afrodisíacos
da adolescência: o elemento dominante é a água.
O sopro da vida
PRANA
agora está presente e seus pulmões estão cheios e
se expandem como nuvem: é um chakra da felicidade, mas
KUNDALINI o abandona e segue
para o Manipura, ao nivel do plexo solar

----- Ahhhh que vemos aqui(?!) ----

Agora se ouve o som profundo de um sino,
por toda parte neste chakra há FOGO,
quando acende é comum a pessoa se sentir quente,
MUITO QUENTE,
com fogaços,
a cabeça parece tonta,
o corpo formiga,
o queixo pende,
os olhos giram para o alto;
há convulsões e vibrações,
passa-se pela experiência
de ser um espectador dentro do corpo,
por vezes o corpo sente-se como
estivesse sendo erguido no ar,
outras como se estivesse
sendo empurrado contra a terra;
sente-se muito grande e logo
sente-se muito pequeno e logo
SENTE-SE PERDIDO.
Pode-se tremer e doer e a língua
pode se esticar para fora da boca,
pode ter a sensação de não possuir cabeça,
pode ter a sensação de ver tudo em volta
mesmo de olhos fechados,
o orgão sexual ficar muito ereto
e rígido, quando a KUNDALINI ascende
o lótus do Manipura tem dez pétalas azuis e
nelas estão escritas DA, DHA, NA, TA, THA
DA, DHA, NA, PA, PHA .
SEU PRINCÍPIO É O DA VISÃO.
KUNDALINI precisa prosseguir.

A proposta é tão direta que deve ter outro significado: apesar disto, a corda de harpa que há dentro de Hester, afinada por K, começa a vibrar: o primeiro raio de sol da manhã tremeluz através das folhas de coqueiros:

----- Eu sei, eu sei (: naturalmente são as modificações que sempre notei (.) ----,
a voz dela se dobra secamente ao fim dessa frase, e o lábio inferior se desvia um pouco para o lado: o que ela quis dizer com isto? K. tem a sensação de estar tocando em vidro: não sabe se ela está falando aleatoriamente sobre coisa alguma ou adotando um código mínimo para os mais profundos sentidos: não sabe se ela está flertando consciente ou inconscientemente, só sabe que a pele do seu rosto rejuvenesceu uns dez anos em menos de dois meses: ele tenciona falar francamente sobre isto com Hester, dizer que se encanta com isto, expor-lhes as verdades da iniciação: mas, na presença dela, ele tem dificuldades para pensar e acaba só falando indiretamente:

----- A KUNDALINI é impiedosa consiga mesma(: deseja transformar-se em perfeição(: então desloca-se para o alto,
para o Anahata,
sediado ao nivel do nosso CORAÇÃO,
e agora se ouve uma música de flauta,
a música de uma flauta solitária
e agora há um triângulo dourado tão fulgurante
quanto o lampejo de dez milhões de relâmpagos,
agora há um lótus de cinabre com doze pétalas,
ele representa todo o sistema do mundo,
o espaço e o tempo são finalmente revelados,
são interligados, dois triângulos representam
O HOMEM E A MULHER
unidos ( e agora pela primeira vez
tem-se uma visão do
PURUSHA,
a essência imóvel além dos fenômenos.
O princípio deste chakra é o AR
(que é invisível: intocável,
que quer dizer
SEM SOM,
que é inaudível,
simbolizando o deus dos ventos,
VAYU.
Ar, vento, luminosidade estão
por toda parte: a luminosidade
É AMEDRONTADORA!
É IMENSIDÃO!
KUNDALINI corre de um lado para o outro,
deseja ascender em linha reta
mas precisa desatar o nó
de cada chakra.
KUNDALINI ARDE.
Faz o yogue sentir-se sedento,
a saliva escorre de sua boca,
sua garganta fica seca como um deserto,
seus maxilares se mantém cerrados,
e aos poucos a LUZ dissipa o MEDO.
A energia do deus ISHA se chama KAKINI,
segura um laço de forca e um crânio,
não são coisas agradáveis.
KUNDALINI agora chegou na metade
de sua viagem no corpo físico.

Esperando alguma resposta, Hester olha para o ombro de k. Do ângulo em que K está, as pálpebras brancas dela lhe escondem os olhos. Os lábios estão entreabertos, e a língua, como ele sabe por um movimento no seu maxilar, lhe toca o céu da boca. Ao sol das nove da manhã, as feições dela se mostram nítidas, e seu batom está estalado. K. pode ver a mucosa do lábio inferior molhada contra seus dentes. Relembra alguns dos beijos ao longo da noite: uma lufada tardia de todas aquelas palavras, como um vento marinho e chuviscado, envolve-o, acompanhado da visão dos seios de Hester, de veias esverdeadas e tenras. Ele não tem consciência de mais nada, além da pequena parte mosqueada das íris como papel de seda dilacerado em torno dos pontos negros das pupilas: em seguida, ela se levanta e K vê as ancas justas e desenhadas saltarem pelo caminho:

----De qualquer modo, muito obrigada (.) ----

A vontade que tem naquela hora de ir pra cama com Hester é como um pequeno anjo a que toda manhã estão atados pesos de chumbo.

----- Percorrendo a coluna, mas no corpo energético, o Sushumna, o canal central em torno do qual se enroscam o Pingala e o Ida, naquele padrão básico da vida que se chama dupla hélice, a viagem de KUNDALINI está quase terminando e já chegou ao chakra da garganta, que se chama Vishuddha e que quer dizer PURO, mas a resistência persiste(: o próximo passo é muito difícil pois
significa a dissolução da
PSIQUE.
O yogue, o
SANNYASHIN,
sente um calor pavoroso
e os lampejos de inúmeras
LUZINHAS,
e também um profundo estilhaçamento,
e ainda a sensação de que
injetaram veneno em seu corpo, mas
ISTO É ENERGIA
que precisa arder
até que os canais
possam transportá-la.
TERRÍVEL ENERGIA!
TERRÍVEL SHAKTI!
Há um grande número de relatos inquestionáveis
nos escritos dos sábios hindus,
o quinto chakra está localizado na base do crânio
e é muito complicado,
o lótus aqui é roxo esfumaçado,
talvez como casca de uvas,
há um triângulo branco e dezesseis pe´talas
e o som é apenas OM OM OM OM,
o som do Cosmos, a
radiação cósmica de fundo,
o som de televisão fora do ar
e o deus aqui tem duas metades,
SHIVA e SHAKTI,
macho e fêmea se combinam em
ARDHANARISHVARA.
O elemento desse chakra é o éter
que para o corpo energético
é o mesmo que o ar para o corpo físico.

Na cama, K. imagina que pode sentir a diferença entre a carne de uma garota iniciada e uma não: há a sensação do corpo de Hester em suas mãos, adaptando-se às suas palmas que fazem para ela um ninho acolhedor: sob a camisola até a cavidade da garganta, o corpo de Hester é ainda dele: estão deitados de lado, um de frente para o outro: ele lhe massageia as costas, primeiro de leve, depois com mais força, puxando seus seios de encontro à ele, e ganha uma tal energia com a docilidade dela , que se levanta sobre um cotovelo para ficar mais alto que ela. Beija seu rosto. A pele de Hester guarda o seu segredo, bem como sua língua. Ela se mostra misteriosa na cama: uma química permeável às idéias de K e sua penetração. Acolhe todas suas centelhas. K. atreve-se a abrir dois botões da camisola em frente e levanta o pano, de modo que uma longa parte fica exposta na sombra da cama, e sua boca engole um dos seios dela enquanto o outro se comprime contra seu peito. Ela se submete à essa manobra, e ele tem a idéia exultante de que conseguiu desperta-la plenamente. K. é um bom amante. E um bom iniciador. Ele baixa o corpo e se ajeita entre as nádegas frescas dela. Dá um ótimo resultado, firme e quente, quando de repente ela vira a cabeça e diz por cima do ombro:

----- Aprendeu esse truque com aquela vagabunda(?) ----

----- O sexto chakra situa-se entre as sobrancelhas e se chama Ajna (: possui apenas duas pétalas(: brancas como as nádegas de Hester (: de um branco-luar,
há um triângulo invertido
que é realmente branco-luar
e em seu interior há o linga,
que significa falo
e também o espaço sutil,
ÉTER.
''Li''quer dizer dissolver
e ''gam'' sair,
OM OM OM OM OM OM
é a vibração de onde nascem
todas as coisas
e na qual são absorvidas
todas as coisas
ao fim do ciclo cósmico.
Há um bindu, um pontinho
minúsculo onde tudo se encontra,
o deus é PARAMASHIVA, que significa
SHIVA e SHAKTI se uniram
em uma maravilhosa trepada.
Isso faz o MAHABINDU.
Agora a energia também é HAKINI,
aqui em Ajna os nadis Ida e Pingala
encontram o nadi Sushumna
e tornam a se separar
entrando pelas duas narinas,
cócegas no nariz do yogue.
KUNDALINI vagou longamente
num oceano de luminosidade
mas precisa prosseguir.

----- Mas eu achei no começo que SARA parecia ser uma pessoa com algum bom senso(.) ----,
Hester diz.

----- O sétimo chakra é Sahasrara(: localiza-se quatro dedos acima de nossas cabeças(: para chegar até lá, KUNDALINI precisa SALTAR(!) por Deus(: agora todas as cores se fundem numa só(: todos os sons num único som(: todos os sentidos em um(: o lótus agora possui mil pétalas contendo as cinquenta letras
do alfabeto sânscrito
repetidas vezes,
a KUNDALINI agora é
KUNDALINI- SHAKITI
e também SHIVA,
sabe TUDO e que TUDO
é NADA, sente-se muito feliz
e no entanto nada sente,
do lótus invertido preciptam-se
radiações cósmicas no corpo energético.
KUNDALINI é possuída de gloriosas visões
da indefinível dimensão de profundidade
DA EXISTÊNCIA.
Torna-se KULA,
a TODO-TRANSCENDENTE
LUZ DA CONSCIÊNCIA.
Habita MAHABINDU,
o vazio meta-cósmico.

KM
Demonio - La marca de la Bestia.
O de cómo Aleister Crowley dejó encinta a la mujer de Ananda Coomaraswamy Empty La marca de la Bestia. O de cómo Aleister Crowley dejó encinta a la mujer de Ananda Coomaraswamy
Mensaje mariocesar el Vie Ago 16, 2013 8:19 pm
La marca de la Bestia. O de cómo Aleister Crowley dejó encinta a la mujer de Ananda Coomaraswamy
Es curioso y bochornoso el episodio, por decir lo menos. Lamujer de un tradicionalista como Ananda Coomarasway en algún momento sintióatracción por la Gran bestia y fueron amantes.
"Crowleysays that Coomaraswamy was quite aware of their affair and had even encouragedit, wanting Crowley to take on her living expenseswhile in New York. Crowley, in exchange,introduced Ananda to Gerda Maria von Kothek, a prostitute and previous lover of Crowley's. Coomaraswamy and von Kothek were soon livingtogether.
When Alice'scareer began to take off, Coomaraswamy wanted her back. Alice loved Crowley, but, for whateverreason, decided to return to Englandwith Coomaraswamy. She had a miscarriageas a result of sea sickness on the voyage. Crowley blamed Coomaraswamy for the deathof his child and hated him for it".
Colin Wilson en su libro "Aleister Crowley la naturadella Bestia" Gremese Editore, en la página 103 narra que:
" A new York (A.C) fece conoscenza con lo scrittore dilibri sulla religione Indiama Ananda K. Coomaraswamy e non tardò a sedurne lamoglie ,una donna dello Yorkshire che non si risparmiò con A .Crowley e restòincinta"
Por su parte John Symonds en su libro "la GranBestia", (está en español en editorial Siruela) indica:
"Il 15 Aprile 1916 registrò un atto di magia sessualecon Alice Ethel Coomaraswamy la moglie inglese del notissimo storico dell'Arte, Ananda K.Coomaraswamy (o Koomaraswamy)......L'orgasmo fu così forte checancellò il ricordo dello scopo dell'opera ma produsse un risultato moltotangibile per l'Assistente che rimase incinta.Crowley le assegnò il nome diScimmia "
Guste o no, Crowley gozaba de un poder único, capaz deproducir gran atracción entre las mujeres (el listado de mujeres escarlatas no es pequeño) e incluso de las mujeres de hombres tan formales comoAnanda Coomaraswamy.
La Gran Bestia sin ser el demonio, y con esto no critico ni avalo, era un ser para el cual la moral era algo que poco interesaba...
https://fbcdn-sphotos-d-a.akamaihd.net/…/995493_10151662712…
Más información en :
http://www.geocities.com/Ath…/Acropolis/1896/yogicquest.html
http://foreverandaday.biz/Pages_info/AleisterWomen.html
Alice Coomaraswamy, fue mujer escarlata en alguna oportunidad.
Alice Coomaraswamy, fue mujer escarlata en alguna oportunidad.
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A ti, Sergio Fritz Roa y 11 personas más personas más les gusta esto.

Patricio Alfonso Coomaraswamy no tiene unos textos sobre Estética?

Sergio Fritz Roa En efecto, varios textos sobre historia y apreciaciones del Arte.
Omar Navarro A pesar de que se que tiene muchos devotos admiradores que reverencian tristemente la supuesta erudicion de este personaje, no era mas que un poderoso mago negro o brujo, que no es lo mismo que algunos confunden con un supuesto adepto de la mano izquierda, ya que, no es lo mismo, manejar, con miras a equilibrar, las influencias de la vida fisica, sus pasiones y energias, con miras a sublimarlas, que con miras a servirse de ellas y tratar de reinar, ya sea en este mundo, o en el de los espiritus desencarnados que no logran superar la prueba de las regiones inferiores. Este episodio, por usted reseñado es evidencia del talante del personaje, que por demas no vacilaba en llamarse a si mismo la bestia.
Mario César Ingénito La primera vez que supe de ésto fue por EL DIARIO de MIRCEA ELIADE, y no recueerdo en qué orden colocaba a otro amante: creo que a un cantante o un saxofonista...
Creo que la abuela de George Bush "aventureó" también con Crowley ¿no? y me parece que en París...
Cuando la Bestia se proponía conseguir una mujer agotaba todos los recursos sin fallar; por lo menos eso cuentan...
Seguía a Aristóteles , en la retórica: Arte de conseguir algo linguísticamente y no lingúísticamente, recurriendo a todos los medios como reir, llorar, patalear, desmayarse, etc. Lo usó a FERNANDO PESSOA para no perder a una niña difícil e independiente, y para reconquistarla también.
Sergio Fritz Roa Gracias Mario César Mario César Ingénito por su información. Hay una anécdota no sé si en torno a Crowley o a Gudjieff. Alguno me aclarará. Se supone que uno de los dos se ufanaba que con solo la mirada lograba que las mujeres llegaran al orgasmo. ¡Vaya a saberse si era así o no, pero no hay duda que Crowley tenía poderes efectivos, no solo era un charlatán!
Mario César Ingénito Más que nada hay muchos testimonios ( y sin mirada) de que Gurdjieff porvocaba, a distancia, orgasmos en damas desconocidas. Crowley es el de las miradas.
Que usted agradezca , que ha colmado la www con tantístma y cualificada información y formación, avergüenza a quien sólo garabatea on buena intención-
No lo h e hallado en el DIARIO de ELIADE , debo haberme equivocado; pero sí en el libro de COLIN WILSON, ALEISTRE CORWLEY La naturaleza de la bestia:" En Nueva York conoció a un indio, Ananda k: Coomaraswamy, que escribía sobre religión, y perdió poco ...Ver más
No sería descabellado juzgar este hecho en el contexto de los ataques de la horizontal a la vertical, de la contrainiciación a la iniciación. A Gaudí, Agueli, Guénon, Evola le tocaron de unos modos , y a Coomaraswamy de éste. Colin parece continuar la obra de Crowley llamándolo "indio" a Coomaraswamy y estableciendo una relación causal de su cambio de parecer con el éxito de su esposa...

Sergio Fritz Roa Querido Mario César Ingénito Interesante información la suya por cierto, lo cual ennoblece este debate. Sobre la contrainiciación, habría mucho que decir en estos casos; el problema a mi juicio es que a veces uno se pone muy rígido en esto y anda viendo agentes contrainiciaticos en todos lados (o al menos hechos contrainiciáticos). Sin duda Crowley en un lenguaje guenoniano estaría dentro de lo contrainiciático; pero hay casos que son más discutibles como el de Gudjieff, por ejemplo. Ahora bien, un tema que sería útil de estudiar es hasta qué punto estas clasificaciones guenonianas son tan exactas. Por ejemplo, los yezidis son para RG una especie de agentes contrainiciáticos, pero en estricto sentido son una minoría sectaria de estilo gnóstico y bien heterógenea, más que verdaderos agentes demiúrgicos. Es una opinión solamente ésta, pero también una invitación a un análisis de estos temas. Un abrazo
Mario César Ingénito No sea crea que coincido porque le sigo la corriente por cortesía; soy el primero en enfatizar que si alguna vez Guénon asoció a Crowley con la contrainiciación como agente, cosa que no he leído, ha quedado casi refutado o mitigado por algo que sí leí de Guénon, en que lo califica de un simple charlatán. Que un matemático, penumático, abstracto e impersonal como Guénon no está muy lejos de la ternura que Crowley nos ha inspirado a Mircea Eliade por su condición de ETERNO NIÑO y el encanto de su su estilo en su prosa y en el teatro de la vida; y si está muy lejos de EVOLA que lo consideraba un genio y una suerte de AFRAD occidental del TANTRA YOGA...
Pero como decían MURENA y VOGELMAN todos podemos ser títeres de la contrainiciación...
Sergio Fritz Roa Exacto. Eso quería puntualizar. AC para RG podría ser contrainiciático; para JE un mago tradicional aunque algo escandaloso. Yo la verdad me quedo cada día más con la visión evolianas
Mario César Ingénito ¡Alice Coomaraswamy fue mujer escarlata en alguna oportunidad! Si no diera lugar a malas interpretaciones diría que ésto es muy patafísico, dadaísta; una perla de las bambalinas de la apócrifahistoria o metahistoria de la tradición, que supera al griego tocayo de los 9 diógenes que nos regaló tantos chismes sobre los presocráticos y el alemán que redactó LOS FILÓSOFOS ENTRE BAMBALINAS...
mariocesar