Quisera
Deus que o tictac do relógio na cabeça
se
convertesse logo em '' tatique'', probabilidades
na
contra-ofensiva de uma coisa imensa.
La follet
damné languit, pânico nos dentes?
Tu
rís! La lévre écume. Agora está claro:
ton poumon
cicatrisé hume
das
miasmes de glorie.
Ó
Vencedor,
estavas
chegando da Mata, a mente
sorvendo
as raízes do sono, e a mão
sentindo
a fria ondulação da ‘’bourse’’ ---
dernière
maîtresse --- que te mirava detidamente,.
QUE
HACER? Estender a mão hesitante
e
depois cerrar o punho? Não está claro
em que
devo aplicar meu rigor. Antes
ouço
tinidos de freios mastigados, errante
unidade
de pensamentos a convocar-se
e
diluir-se instantaneamente, no desenlace
mudo
de cada verde começo de hicopondria.
Est la
ligne, la forme: on en suit quatre,
en
long. A chaque pieu, la rime du chloroforme,
soltam
as rédeas --- Attention! no diário do dólar,
no
estudo de economia, na sela de
todos
os sobressaltos do capital circulante.
Boi em
moto-contínuo, fazendo de conta...
Levanta-se
sob o coro dos bem-te-vis
e
toma-se um banho frio, empedernido
por um
sabonete desacreditado de tudo,
e
começa-se a trabalhar.
O
cheiro de insulto fede, antes do blefe.
‘’Mancha
de tinta ou gordura, em todo caso
mancha
de vida na dureza das palavras.
E
morre-se antes mesmo do trunfo,
dos
pulsos que puxo para dentro,
como
algo que resta de uma última provocação.
Subestimada
idéia de provocação!
Assim
se testa o fogo rancoroso da TV.
A
idéia inicial, tatuada nos homens de bem da Bolsa,
limaria
o Demônio do relatório só por causa
de uma
moça americana bonita e
politicamente
correta?, dizendo:
---
Toquen aqui! --- ?
Todos contra
meu palpite.
Mas a
fogo lento surgia a luz
do poema,
como névoa longínqua
espargida,
a viver no fumo,
palpitante
de imagens
que
sabem sorrir de volta.
O resultado
era o seguinte:
‘”Melhor
nao perguntassem nada.
Testemunharam
como me palpitam
dentes
literários, impregnados
do
Logos impregnado
de
ocultas noites mananciais.
Líder
de audiência, sempre dizia:
''Ma
Patrie... elle est par le monde'',
mas
infinitamente ampliada na aparência
pelo
Logos.
O
inimigo vigiava de perto, mas sem
nenhuma
imaginação --- seus corruptólogos
penando
com o encriptado da hora mundial.
.
Certamente,
tive que desenvolver meu riso
até o
limite, libido a madrugar livros, minucioso
contra-canto
para sereias. Em alta velocidade,
se
desprendendo delas por um buraco na testa
quando
a noite acabava, e, sem piedade
-pensando--
uma culpa sempre mente
nos
punhos cerrados, hibernando
poder ainda
mais concentrado.
Puteava
totalmente minha vida,
e
gostava de pensar minhas contradições
em
termos de egologia esotérica científica,
o que acalmava
meus suores noturnos.
Mas
também meus privilégios desesperados,
minha
máquina de coações culturais
meus
alto falantes alérgicos à mídia
nas
mais glamourosas esquinas de carne e osso,
fazendo
estrago.
Depois
olhava, rindo, o mundo transcorrer num
latido
insolente de exigências. E ria fundo no olho
aquele
eu todo feito de silêncios, do poema.
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